Um pouquinho de sonhos
pra alegrar e alimentar
os rebanhos
que não "podem" voar
Ah ! Só uma pitadinha de sonhos!
e ponto.
Estão todos soltos
na prisão do respirar.
De isa giorgiano
quarta-feira, 31 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
Onde estamos?
Onde estamos?
No isolamento imprudente
De nossas obcessões
Permanentes?
Um carro por ano
Um sonho por semana
Um dilema por segundo
E quem é o maluco?
O hippie ou o chique?
O jovem caduco.
E aonde vamos?
Pro bixo ou pro lixo?
Vamos parar na reciclagem
Da saliva de algum leão
Nos afogar num chiqueiro de caducos malucos
Que fazem dos nossos dilemas
Meras ficções
Que revertem em tangentes
Quaisquer meias rebeliões
Onde estamos?
No mesmo pinico
De isa giorgiano
No isolamento imprudente
De nossas obcessões
Permanentes?
Um carro por ano
Um sonho por semana
Um dilema por segundo
E quem é o maluco?
O hippie ou o chique?
O jovem caduco.
E aonde vamos?
Pro bixo ou pro lixo?
Vamos parar na reciclagem
Da saliva de algum leão
Nos afogar num chiqueiro de caducos malucos
Que fazem dos nossos dilemas
Meras ficções
Que revertem em tangentes
Quaisquer meias rebeliões
Onde estamos?
No mesmo pinico
De isa giorgiano
quinta-feira, 25 de março de 2010
trabalho para o musical
É um trabalho que eu tive de fazer, de relacionar uma música com um poema e uma cena muda. A música é apneia do Kid Abelha e o poema é meu ( a música são os trechos em negrito).
Nada sei dessa vida
Vivo sem saber
Nada soube, nunca saberei
Sigo sem saber
Se sou do mundo
E esse, por cativo,
É um pouco meu também
Que lugar me pertence
Que eu possa abandonar
Que lugar me contém
Que possa me parar
Por que não sigo suas leis
Por que não vivo como seu fiel refém
Sem desdém
Sou errada, sou errante
Sempre na estrada
Sempre distante
Vou errando enquanto o tempo me deixar
Prefiro dar a cara pra bater
E contar vantagem de meus falsos risos
Como se da alegria eu fosse perito
E da imprudência uma prova viva
Nada sei desse mar
Nado sem saber
De seus peixes, suas pedras
De seu não respirar
Afundo na insensatez
Da significancia de meus atos
Na tentação de uma existência
Que não acabe em bigatos
Nesse mar os segundos
Insistem em naufragar
Esse mar me seduz
Mas é só pra me afogar
E em todos os caminhos
A própria mente acaba
Como minha areia movediça
Sou errada, sou errante
Sempre na estrada
Sempre distante
Vou errando enquanto o tempo me deixar passar
Vou errando enquanto o tempo me deixar
E erro assim em julgar-me segura
A minha própria mente
Má semente
Minha areia movediça
;]
Nada sei dessa vida
Vivo sem saber
Nada soube, nunca saberei
Sigo sem saber
Se sou do mundo
E esse, por cativo,
É um pouco meu também
Que lugar me pertence
Que eu possa abandonar
Que lugar me contém
Que possa me parar
Por que não sigo suas leis
Por que não vivo como seu fiel refém
Sem desdém
Sou errada, sou errante
Sempre na estrada
Sempre distante
Vou errando enquanto o tempo me deixar
Prefiro dar a cara pra bater
E contar vantagem de meus falsos risos
Como se da alegria eu fosse perito
E da imprudência uma prova viva
Nada sei desse mar
Nado sem saber
De seus peixes, suas pedras
De seu não respirar
Afundo na insensatez
Da significancia de meus atos
Na tentação de uma existência
Que não acabe em bigatos
Nesse mar os segundos
Insistem em naufragar
Esse mar me seduz
Mas é só pra me afogar
E em todos os caminhos
A própria mente acaba
Como minha areia movediça
Sou errada, sou errante
Sempre na estrada
Sempre distante
Vou errando enquanto o tempo me deixar passar
Vou errando enquanto o tempo me deixar
E erro assim em julgar-me segura
A minha própria mente
Má semente
Minha areia movediça
;]
quarta-feira, 24 de março de 2010
previsão
Caí na escuridão.
perdida em receios
em conselhos
no retrato feito
e doído
do meu próprio destino
como se essa imagem
prévia
fosse imóvel
um ciclo e só.
único
sozinho
isolado
impossibilitado
cansado de si
de tão previsível
e temível
inatingível
mas não o é!
e a queda se estende
e entende
que a queda não tem fim
é o fim?
de isa giorgiano !
perdida em receios
em conselhos
no retrato feito
e doído
do meu próprio destino
como se essa imagem
prévia
fosse imóvel
um ciclo e só.
único
sozinho
isolado
impossibilitado
cansado de si
de tão previsível
e temível
inatingível
mas não o é!
e a queda se estende
e entende
que a queda não tem fim
é o fim?
de isa giorgiano !
terça-feira, 23 de março de 2010
Pra quem precisar...
Quem precisar de ajuda
Quem precisar de abraços
Quem precisar de sonhos
Quem precisar de laços
Quem precisar de olhos
De bocas ou de braços
Entenda uma coisa
Procure uma alma
Das ruas ache os becos
Das praças os canteiros
Esqueça os monumentos
Esqueça de si mesmo
Ajuda sempre há
Onde não há problemas
Pois esses sempre estão
Nas nossas cabeças
Nos cálculos, nos caprixos
Ou naquilo que criamos
Seus desejos não vão além
Daquilo que almeja
Quem precisar de coisas
Quem precisar dos outros
Entenda uma coisa
Faça outros planos
E assim terá outra mente
Outra gente, outros nós
Pra procurar ajuda
Nos braços, laços e abraços
Das almas que esqueceu
de Isa Giorgiano ;]
Quem precisar de abraços
Quem precisar de sonhos
Quem precisar de laços
Quem precisar de olhos
De bocas ou de braços
Entenda uma coisa
Procure uma alma
Das ruas ache os becos
Das praças os canteiros
Esqueça os monumentos
Esqueça de si mesmo
Ajuda sempre há
Onde não há problemas
Pois esses sempre estão
Nas nossas cabeças
Nos cálculos, nos caprixos
Ou naquilo que criamos
Seus desejos não vão além
Daquilo que almeja
Quem precisar de coisas
Quem precisar dos outros
Entenda uma coisa
Faça outros planos
E assim terá outra mente
Outra gente, outros nós
Pra procurar ajuda
Nos braços, laços e abraços
Das almas que esqueceu
de Isa Giorgiano ;]
segunda-feira, 22 de março de 2010
Toda a experiência !
Sabedorias ou Cegueiras
é o que resta da experiência
paciência
um dia tua cegueira talvez vire
complacência
De: Isabela Giorgiano
é o que resta da experiência
paciência
um dia tua cegueira talvez vire
complacência
De: Isabela Giorgiano
domingo, 21 de março de 2010
Apenas boas vindas !
Vindas de qualquer lugar
de um surto, um absurdo
um desejo ou um estalar
idas que se estendam pelo ar
e pelos campos e avanços
e além de tudo que se pensar
que venham
que vão
que mudem de direção
que os nomes sejam fato
e que o tempo
apenas um artefato
que nenhuma desconstrução
seja ignorada ou mencionada
apenas num porão
e que os dias e os meses
e as estaçãoes e o nada
e o tudo e o mundo
nao passem de convicções
que venham
que vão
que mudem de direção
que sejam apenas
bem vindas
nas idas e vindas
de uma boa
boas vindas !
de Isabela Giorgiano
sejam bem vindos ;]
de um surto, um absurdo
um desejo ou um estalar
idas que se estendam pelo ar
e pelos campos e avanços
e além de tudo que se pensar
que venham
que vão
que mudem de direção
que os nomes sejam fato
e que o tempo
apenas um artefato
que nenhuma desconstrução
seja ignorada ou mencionada
apenas num porão
e que os dias e os meses
e as estaçãoes e o nada
e o tudo e o mundo
nao passem de convicções
que venham
que vão
que mudem de direção
que sejam apenas
bem vindas
nas idas e vindas
de uma boa
boas vindas !
de Isabela Giorgiano
sejam bem vindos ;]
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