domingo, 19 de maio de 2013
Ontem
Restam dos meus sentidos
Preenchimentos seus
Dos olhos
nossos fundos
E desse mergulho
O sentir
E apesar de absurdo
dizer saudades
a quem ontem vi
digo saudades
pois saudades
é o que tenho a digerir
I.G.
Medo
Olhe meu amor, um dragão a nossa frente
Olhe meu amor, um monstro eloquente
Olhe meu amor, um navio naufragando
pelas algas desse mar
Olhe o inimigo, nossas mãos dadas com o perigo
Olhe nossas costas, não restou abrigo
Os nossos passos se entrelaçam
embriagados no invisível
visível
invisível visível
invisível
visível
in visível
Visível
bem visível
visível
estampado
na minha face
se afaste
I.G.
Olhe meu amor, um monstro eloquente
Olhe meu amor, um navio naufragando
pelas algas desse mar
Olhe o inimigo, nossas mãos dadas com o perigo
Olhe nossas costas, não restou abrigo
Os nossos passos se entrelaçam
embriagados no invisível
visível
invisível visível
invisível
visível
in visível
Visível
bem visível
visível
estampado
na minha face
se afaste
I.G.
Quem
Genial quem
matou a saudade pela primeira vez
Embalado
pelos desgastes que essa à alma fez.
Genial quem
não disse nada e soube de tudo
Quem criou
coragem e destruiu os muros
Genial quem
a distância aproximou
Genial, quem
com a genialidade não se importou.
I.G.
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