sexta-feira, 9 de julho de 2010

O branco mais branco

Esqueci
e as pétalas macias
na aspereza dos toques
beiraram o sabor cheiroso
do arrepio da mente
o calar dos cílios
diante do brilho
do brancor legítimo
vingaram todo o tempo perdido
O rechear da mente
no murchar da flor
fez do tempo
irrelevância
e do perdido
imponência
No falar mudo
amontoado
a confusão
tornou-se prato
Esqueci
e o lembrar
não me importa!

De: isa giorgiano

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