domingo, 24 de julho de 2011

Sonata

O céu transbordava
até nas bordas do desespero

As nuvens dançavam
o eletrocardiograna

Marte brilhava e brindava
por mais alguma alforria

E a lua?
A lua queria
que nossos olhos fossem olhares
que nossas almas fossem poesia
que nosso nada
fosse um pedaço
do abraço
que de seus raios ela enchia

O céu era magia

E pelos toques
as peles lembravam
o que dizia a sintonia

O céu era magia

E nas vértebras
o senso gritava
por mais uma sinfonia

I.G.

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