O céu transbordava
até nas bordas do desespero
As nuvens dançavam
o eletrocardiograna
Marte brilhava e brindava
por mais alguma alforria
E a lua?
A lua queria
que nossos olhos fossem olhares
que nossas almas fossem poesia
que nosso nada
fosse um pedaço
do abraço
que de seus raios ela enchia
O céu era magia
E pelos toques
as peles lembravam
o que dizia a sintonia
O céu era magia
E nas vértebras
o senso gritava
por mais uma sinfonia
I.G.
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