quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Nação .. ñ ação!
O país já não é como nossos pais
E nós já não somos como um país
Nos sentimos inertes
nos sentimos imersos
E essa água toda já não dá
Vivemos respingos de outras eras
Somos vestígios e esperas
Uma simples inércia
uma simples miséria
Nossos corpos esvaziados
tem preguiça de pensar
Nossas almas isoladas
tem agonia do inovar
O país é ganância
é autoridade
com falta de facúndia
é vaidade
com sobra de falácia
Povo emergente
Ora, insolente!
somos polvo incoerente
Emissor remisso
de nossos tentáculos
Estuprador progenitor
de nossos tabernáculos.
I.G.
domingo, 21 de agosto de 2011
Que entendam os que acharem necessário
Não compreendo
nem mesmo a falta de sentido que há em mim
nem mesmo a falta de mesmismos que há no gim
nem o sabor da euforia
nem o sabor periferia
que há em todo nódulo de ninguém
que há em toda mórula de desdém
E não há quem de fato compreenda
E não há quem não se comprometa
Ainda assim, querem de mim
Pressupostos e afins
Ainda assim, querem carmim
Destroços e confins
Ainda só não querem
o que o saber não alcançou
Ainda só não querem
o que o sonho provocou
Por favor, queiram de mim
Dúvidas e afins
Por favor, queiram jasmim
túrgidas de confins.
I.G.
nem mesmo a falta de sentido que há em mim
nem mesmo a falta de mesmismos que há no gim
nem o sabor da euforia
nem o sabor periferia
que há em todo nódulo de ninguém
que há em toda mórula de desdém
E não há quem de fato compreenda
E não há quem não se comprometa
Ainda assim, querem de mim
Pressupostos e afins
Ainda assim, querem carmim
Destroços e confins
Ainda só não querem
o que o saber não alcançou
Ainda só não querem
o que o sonho provocou
Por favor, queiram de mim
Dúvidas e afins
Por favor, queiram jasmim
túrgidas de confins.
I.G.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
pessoal
O espelho dos meus conselhos
é o inverso de meus devaneios
e o oposto desses, eu creio
é o resto do meu corpo inteiro
Meus braços se entrelaçam
se enroscam em meus joelhos
e o mundo inteiro passa
pelas pontas dos meus dedos
Os delírios dessa carcaça
desse amontoado de cerebelo
não passam de uma trapaça
tramada por meus receios
E a trama logo se apaga
fundida numa argamassa
de lábios, pernas e traços
que se espalham nessa fumaça
I.G.
é o inverso de meus devaneios
e o oposto desses, eu creio
é o resto do meu corpo inteiro
Meus braços se entrelaçam
se enroscam em meus joelhos
e o mundo inteiro passa
pelas pontas dos meus dedos
Os delírios dessa carcaça
desse amontoado de cerebelo
não passam de uma trapaça
tramada por meus receios
E a trama logo se apaga
fundida numa argamassa
de lábios, pernas e traços
que se espalham nessa fumaça
I.G.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Chega de unânimes
Os sonhos da humanidade morrem
a cada pensamento mesquinho
que o umbigo do vizinho
fez questão de se apossar
As vidas da humanidade sofrem
a cada rastro em desalinho
que a frieza do moinho
fez questão de triturar
As humanidades dormem
a cada ser sozinho
que a mente de espinho
fez questão de aniquilar
As unanimidades torcem
pra que cada gole de vinho
que cruze seu caminho
faça questão de se apagar
I.G.
a cada pensamento mesquinho
que o umbigo do vizinho
fez questão de se apossar
As vidas da humanidade sofrem
a cada rastro em desalinho
que a frieza do moinho
fez questão de triturar
As humanidades dormem
a cada ser sozinho
que a mente de espinho
fez questão de aniquilar
As unanimidades torcem
pra que cada gole de vinho
que cruze seu caminho
faça questão de se apagar
I.G.
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