Não compreendo
nem mesmo a falta de sentido que há em mim
nem mesmo a falta de mesmismos que há no gim
nem o sabor da euforia
nem o sabor periferia
que há em todo nódulo de ninguém
que há em toda mórula de desdém
E não há quem de fato compreenda
E não há quem não se comprometa
Ainda assim, querem de mim
Pressupostos e afins
Ainda assim, querem carmim
Destroços e confins
Ainda só não querem
o que o saber não alcançou
Ainda só não querem
o que o sonho provocou
Por favor, queiram de mim
Dúvidas e afins
Por favor, queiram jasmim
túrgidas de confins.
I.G.
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