Pra que esse medo
do desprezo
e do insano
se essas podem
ser as formas
do próximo cotidiano?
De: isa giorgiano
terça-feira, 27 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
onde está a lei?
Onde está a lei?
na igualdade dos reféns
Dessa democracia absolutista
dos politiqueiros
Dessa monarquia indestronável
dos que tem mais dinheiro
Onde está o erro?
na cegueira
Dessa quietude inquebrável
dos que tem direitos
dessa paz miserável
dos que se apedrejam
se reajeitam
mas nao esquartejam
nenhum dos privilégios
que são desfrutados
pelos que tem mais
dos mesmos direitos
De: Isa Giorgiano
na igualdade dos reféns
Dessa democracia absolutista
dos politiqueiros
Dessa monarquia indestronável
dos que tem mais dinheiro
Onde está o erro?
na cegueira
Dessa quietude inquebrável
dos que tem direitos
dessa paz miserável
dos que se apedrejam
se reajeitam
mas nao esquartejam
nenhum dos privilégios
que são desfrutados
pelos que tem mais
dos mesmos direitos
De: Isa Giorgiano
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Se, te em mim!
Se te entrego minha sinceridade
Peço que a entenda como uma gratidão
Se te cubro de falsos relatos
Peço que compreenda, não me aceitaria como sou
Se ligo sem nenhum sentido, nenhum assunto ou confissão
Peço que veja além das minhas palavras e descubra minhas aflições
Se sumo de sua vida ou me encho de outros compromissos
Peço que perceba que nem mesmo eu sei pra onde vou
De alegrias em alegrias me moldo em seus sentidos
Me descuido do que preciso,e desdobro-me no iludido
De feridas em feridas fecho parte do que sou
Mesmo que não for o melhor no instante, é o que sempre funcionou
Se choro sem motivos
Peço que me abrace
Se riu de coisa alguma
Peço que me acompanhe
Se deixo de falar algo
Peço que me abrace
Se falo mais do que devia
Peço que me acompanhe
Se nada em mim mais faz sentido
Peço que não entenda
Se nada em mim mais tiver graça
Peço que me esqueça
De isa Giorgiano
Peço que a entenda como uma gratidão
Se te cubro de falsos relatos
Peço que compreenda, não me aceitaria como sou
Se ligo sem nenhum sentido, nenhum assunto ou confissão
Peço que veja além das minhas palavras e descubra minhas aflições
Se sumo de sua vida ou me encho de outros compromissos
Peço que perceba que nem mesmo eu sei pra onde vou
De alegrias em alegrias me moldo em seus sentidos
Me descuido do que preciso,e desdobro-me no iludido
De feridas em feridas fecho parte do que sou
Mesmo que não for o melhor no instante, é o que sempre funcionou
Se choro sem motivos
Peço que me abrace
Se riu de coisa alguma
Peço que me acompanhe
Se deixo de falar algo
Peço que me abrace
Se falo mais do que devia
Peço que me acompanhe
Se nada em mim mais faz sentido
Peço que não entenda
Se nada em mim mais tiver graça
Peço que me esqueça
De isa Giorgiano
quarta-feira, 21 de abril de 2010
.
Desastres e males
que linda solução
Venham!Vamos matar gente
e sair sem punição
o mundo olha e sente
que de todos os cadentes
a moral é o pior patrão
Venham! Vamos mostrar
enchentes, tremores e furacões
quem pode ser culpado
pela ira inevitável
desse imenso turbilhão?
vamos esquecer
das fraudes
dos impasses
da fome, do pobre
da impune ambição
Venham! Vamos alienar os descontentes
com todos esses shows
vamos tirar dessa gente
a sua força de opinião
as causas de suas rebeliões
Venham!Vamos matar o monstro,
enorme e disforme,
da indignação!
Venham, vejam, mortes naturais!
De isa giorgiano
que linda solução
Venham!Vamos matar gente
e sair sem punição
o mundo olha e sente
que de todos os cadentes
a moral é o pior patrão
Venham! Vamos mostrar
enchentes, tremores e furacões
quem pode ser culpado
pela ira inevitável
desse imenso turbilhão?
vamos esquecer
das fraudes
dos impasses
da fome, do pobre
da impune ambição
Venham! Vamos alienar os descontentes
com todos esses shows
vamos tirar dessa gente
a sua força de opinião
as causas de suas rebeliões
Venham!Vamos matar o monstro,
enorme e disforme,
da indignação!
Venham, vejam, mortes naturais!
De isa giorgiano
quarta-feira, 14 de abril de 2010
nesse mar
Nesse mar de receios
vagam nossos anseios
sujeitos a toda ventania
que as velas embalar
submissos a cada escolha
que nossa lógica cogitar
Nesse mar de receios
vagam nossos desfechos
sujeitos a todo caminho
que o leme desejar
submissos a cada escolha
que nossa alma implorar
Nesse mar vagam nossos sujeitos, ah, que submissos,que nossos!
De: I.Giorgiano
vagam nossos anseios
sujeitos a toda ventania
que as velas embalar
submissos a cada escolha
que nossa lógica cogitar
Nesse mar de receios
vagam nossos desfechos
sujeitos a todo caminho
que o leme desejar
submissos a cada escolha
que nossa alma implorar
Nesse mar vagam nossos sujeitos, ah, que submissos,que nossos!
De: I.Giorgiano
terça-feira, 13 de abril de 2010
Medidos
Tudo a volta, sem saída
Nada em torno da medida
Os passos falam
De outras eras
As bocas agem
Sem espera
Olhos vibram
Num calor
Sem resquícios
De pudor
A medida é transformada
A batida dessincronizada
E todos pulsam
Conforme o seu querer
Nas ressonâncias
Do desentender
Mas ainda caminhamos
Pelas comparações combinadas,
Meros empalhados!
Tudo em volta da medida
Nada em torno da saída!
De: Isa Giorgiano
Nada em torno da medida
Os passos falam
De outras eras
As bocas agem
Sem espera
Olhos vibram
Num calor
Sem resquícios
De pudor
A medida é transformada
A batida dessincronizada
E todos pulsam
Conforme o seu querer
Nas ressonâncias
Do desentender
Mas ainda caminhamos
Pelas comparações combinadas,
Meros empalhados!
Tudo em volta da medida
Nada em torno da saída!
De: Isa Giorgiano
sábado, 10 de abril de 2010
Ser-humano
Ser-humano
Não quero fazer um resgate do humano que existe em todo ser
mas um resgate do ser que existe em todo humano
seja humano?
sejam humanos?
sejamos, sejais, foram? é?
que diabo somos
que nem anjos nos parecem compreender?
e o que foi que restou
daquela velha vontade de nos entender?
que coisas temos
que coisas queremos ser?
o indescritível virou out
e o supérfluo virou freguês
ser-humano?
quem sabe Hum ano o ser
de: Isa Giorgiano
Não quero fazer um resgate do humano que existe em todo ser
mas um resgate do ser que existe em todo humano
seja humano?
sejam humanos?
sejamos, sejais, foram? é?
que diabo somos
que nem anjos nos parecem compreender?
e o que foi que restou
daquela velha vontade de nos entender?
que coisas temos
que coisas queremos ser?
o indescritível virou out
e o supérfluo virou freguês
ser-humano?
quem sabe Hum ano o ser
de: Isa Giorgiano
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Recicle você
Sua boca virou lixo
Seu lixo são suas glórias
Suas glórias maçantes
Macetes de como não devemos ser
Intolerantes
Infundados
Impensantes
Mostras do que ainda admiram
Num grande homem
O lixo grande
E irritante...
In-reciclável
De: Isa Giorgiano
Seu lixo são suas glórias
Suas glórias maçantes
Macetes de como não devemos ser
Intolerantes
Infundados
Impensantes
Mostras do que ainda admiram
Num grande homem
O lixo grande
E irritante...
In-reciclável
De: Isa Giorgiano
terça-feira, 6 de abril de 2010
Poesia
Poesia
É escrever
A regra absoluta
do transparecer
de cada exceção
Mostrar que em cada esquema
existe uma confusão
E em todo o confuso
uma iluminação.
De isa giorgiano ;]
É escrever
A regra absoluta
do transparecer
de cada exceção
Mostrar que em cada esquema
existe uma confusão
E em todo o confuso
uma iluminação.
De isa giorgiano ;]
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