Tudo a volta, sem saída
Nada em torno da medida
Os passos falam
De outras eras
As bocas agem
Sem espera
Olhos vibram
Num calor
Sem resquícios
De pudor
A medida é transformada
A batida dessincronizada
E todos pulsam
Conforme o seu querer
Nas ressonâncias
Do desentender
Mas ainda caminhamos
Pelas comparações combinadas,
Meros empalhados!
Tudo em volta da medida
Nada em torno da saída!
De: Isa Giorgiano
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